quinta-feira, 26 de julho de 2007

The selfish bastard!



Caros leitores, acabei de descobrir uma palavra nova e por conseguinte o conceito que lhe está associado, a Poliamoria, pelo menos foi assim que alguém traduziu no documentário sobre o tema, mas que depois de algumas (curtas) pesquisas na net reparo que o termo em português é Poliamor.

Para aqueles, pelo menos, tão ignorantes como eu, a Poliamoria é o conceito que descreve relações interpessoais amorosas de pessoas que recusam a monogamia como princípio ou necessidade. Ou seja certos indivíduos por embirração das regras pré-estabelecidas da sociedade, dividem o mesmo tecto, o mesmo quarto e inclusive os mesmos lençóis e vivem uma relação afectuosa com vários parceiros só para contrariar os outros.
Ou seja é qualquer coisa parecida com a Poligamia mas aqui há conhecimento de causa por todas as partes envolvidas.

Vi no documentário, entre outros, um indivíduo que é casado e que tem mais duas companheiras além dois filhos de 7 anos cada, foi esse relacionamento que achei realmente interessante e me fez escrever este post, porque se fosse apenas para dar a conhecer essa tal de Poliamoria, haveria fetiches mais interessantes, pecaminosos e depravados para falar.

Este sujeito adoptou um modo de vida no mínimo peculiar, tem uma cama que mais parece uma pista de helicópteros sem o H, dorme no centro com a esposa e cada uma das companheiras ao lado do casal, não faz sexo em grupo porque acha que é um comportamento depravado, mas quando acaba de praticar sexo com uma chama outra que aguardava pacientemente a sua vez, só faltava lá as etiquetas das repartições de finanças para aguardar a devida vez, mas como o senhor de depravado não tem nada e até repudia tais comportamentos, tem um despertador a tocar às 6 horas da matina para as duas companheiras irem para o sofá da sala sob a pena de serem vistas no quarto do casal pelas crianças e estas fazerem perguntas inoportunas ao pai.

No que toca às companheiras todas elas são monogâmicas pois o senhor não suporta que alguma companheira dele tenha outro parceiro, visto considerar tal comportamento depravado (termo por ele usado), e não se sentiria seguro ao ser comparado com outro amante. Por mim acho que tem razão, realmente é desagradável no meio daquele reboliço todo de mulheres aparecer por lá um homem.

Achei deveras interessante o facto de todas as senhoras dizerem que não sentem ciúmes entre elas, as amantes advogam que se alguém tivesse que sentir ciúmes era a esposa e a mesma não tem, uma delas explica que tal se deve ao facto da esposa ser a primeira a servir-se, para o resto ele tem uma agenda e faz uma eficiente gestão do tempo e de outras coisas mais…

No meio disto tudo a coisa que mais confusão me fez foi as crianças, que como já referi têm cerca de 7 anos de idade, acharem normal o pai e a mãe para além de terem duas hóspedes alucinadas permanente em casa, dormirem numa cama que dava para dar guarida ao 3º regimento de infantaria de Vendas Novas sem nenhum dormir de pés destapados.

PS: Alguém erija uma estátua ao homem, porra!